12.
Ouvi
dizer que o ar o levou
A
linha sinistra abriu
O
rasto da espera quebrou
O
cuspo da morte ouviu
O
silvo da hora raspou
Ouvi
dizer que o mar o cantou
Na
noite sisuda
A
lua trombuda gozou
Como
se nada esperasse
Mais
uma alma roubada
Para
nada arrumada
Um
ponto final cravou
(Boato sobre a morte de um pintor)
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