31.
Aqui,
onde os relógios mal respiram
Despertam
as promessas enfadonhas
Desvanecem
as nuvens concretas
Recordo
ideias abstractas, inatas.
Insisto
no voo circular das mágoas
Invisíveis
aos corações magros
Aqui,
onde os relógios mal respiram
Exaltado
pelas palavras acesas
Dos
que não escutam as almas
Ouço
os teus passos em sobressalto
Como
um suspiro inesperado
Depois
dos longos silêncios
Aqui
onde os relógios mal respiram
Revelo
mil gestos condenados
Sob
as nuvens órfãs e amadas
Tempestades
da mente sugadas
E
espero, e repouso no horizonte
Aguardo
uma fresta, uma estrada
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