terça-feira, 28 de julho de 2020


37.

Ao troar da sineta, misturo-me.
A cinza da manhã inicia o processo
Regresso à persistência do erro, do erro
Adormeço sobre o cintilar dos estores
Assinar, debitar, regurgitar o irrepetível
Os dias que sempre foram noites
Metamorfosear, ser em cada instante
O outro que se precipita na falência
A fenda do coração, a alma menor.

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