39.
Aquele
corpo de alma exausta
Tecido
com as trevas do mundo
Vagueia
nos meandros da luz
Na
orla da insensatez, e canta
Aquele
corpo, fantasma de mim
Reflexo
difuso do que era
Ou
julgou ser assim, espanta
Aquele
corpo, niilificado, final
Letal
para quem não sente
Vital
para quem não mente
Reduz-se
à memória dos dias
E
cala-se por não haver canto
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