Poesia de Vítor Teodósio
terça-feira, 28 de julho de 2020
41.
Nesta noite azul da Prússia
Vejo casas como rostos
Montadas aos solavancos
No declínio das cidades
Vejo rostos como noites
Rodadas em mil estradas
No fascínio das idades
Vejo luzes como poços
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