53.
Fecha,
por um momento
Os
teus olhos brilhantes
O
sangue das luzes
Filtra
a noite nos dias
Um
breve despedir
Silencioso
como as mãos
Essas
que desconheço
Porque
me pertencem
E
são cósmicos os gestos
Incontroláveis
dos mundos
Que
as movem sempre
Sempre
que tocam
A
pele desconhecida
Fecha,
por um momento
Os
teus olhos brilhantes
Interrompe
suavemente
O
fluxo das palavras
Invisíveis,
inaudíveis
Imprecisas
como ser
E
deixa que a terra
Te
abrace e te declare
Finalmente
o seu amor
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