terça-feira, 28 de julho de 2020


72.

À minha frente, um rectângulo cintilante
Natureza contida, uma sala acre de tinta
Notícias jorram das janelas, velozes, atrozes
Eléctricas, emaranhadas, fios incompreensíveis
E o coração bate, mas quisera parar, sim
À minha frente, um penhasco, um risco de mar
Tapete de incertezas, horizonte esbatido
Desastre global, derradeira mácula

Sem comentários:

Enviar um comentário

Aqui Onde Os Relógios Mal Respiram

2008-2012