72.
À
minha frente, um rectângulo cintilante
Natureza
contida, uma sala acre de tinta
Notícias
jorram das janelas, velozes, atrozes
Eléctricas,
emaranhadas, fios incompreensíveis
E o
coração bate, mas quisera parar, sim
À
minha frente, um penhasco, um risco de mar
Tapete
de incertezas, horizonte esbatido
Desastre
global, derradeira mácula
Sem comentários:
Enviar um comentário