74.
Recordo
o suão, um sopro
Quando
não era apenas vento
E o
desejo, agora morte, inquietação
Ameaça
de agulhas no peito
E os
discursos, gravatas inúteis
Ambição
de adolescentes suados
Cuspo
sem palavras. Estupores!
Recordo
as águas, um fluxo
Quando
eram apenas rio, sorrisos
E o
desejo, sorte, sofreguidão
Limalha
acesa na pele intacta
E as
preces, promessas de céus
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