76.
Porque
insisto em súbita agonia
Devorar
o ar que me envolve e apoquenta
Os
pulmões gelados, irritação
Sangue
que amorna e adormece
Uma ponte,
uma nuvem, um rasto,
O
deambular sonolento dos argumentos gélidos
A
morte entre as sílabas obscuras de luz
Alma
sibilante, sussurrante, inflamada
Numa
caixa calar para sempre o sol
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