terça-feira, 28 de julho de 2020


15.

As janelas esperam
O morno retorno
Dos filhos desditos
Que sempre perdoam

As janelas atentas
Escutam os ecos
Do norte e espreitam
A sorte que tarda

As janelas brilhantes
Cansadas, cessantes
Acalmam as vagas
Da luz que não arde

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