16.
No
mais fundo da tua superfície
Cores
lentas iluminam as nuvens
Que
empurram sem culpa
O
desnorte dos ventos lamentos
Montados
nas bestas polares
Ouvi
dizer que o mensageiro morreu
Entre
os espaços de espaço nenhum
Que
não era só um, os outros perdeu
E na
espera teimosa insistiu em pintar
De
cores lentas o mar e de azul aclarar
As
ideias daninhas, fininhas, mesquinhas
Que
mataram as outras no cimo das caves
Entraves
para sempre marcaram as faces
E
agora que se erguem as saídas vedadas
Em
tudo lembradas e por nada zangadas
A
mensagem perdida nunca entendida
Repousa
ofendida pelas mãos e pelos nãos
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