26.
Um
bafo de sombra
Um
pedaço de escombro
Vergou-se
a meus pés
Não
sei que figura
Já
nem a conheço
E
sei que mereço esquecer
A
meu ver, tudo passa
“avec
le temps”
Um
hálito de luz
Esgueira-se
pela porta entreaberta
O
tempo suspenso, tão denso
Respira,
transpira
Alerta,
de olhar excitado
Pressente
o que esconde
O
lado de traz, o fado fugaz de antanho
Todas
as vozes, todos os cantos
Parecem
estranhos, dir-se-ia que um muro
Ladeia
a estrada sem rumo
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