59.
Tenho
a sede das árvores
Nesta
noite de murmúrios
A
virtude das mãos imersas
Contrastam
com o olhar fixo
Nas
raízes aéreas da dúvida
Presa
impotente sem canto
Tenho
a fome da terra original
Nesta
noite de sol moribundo
Ordeno-lhe
que não se revele
Na
manhã envergonhada
E
num golpe derradeiro dissolva
O
que resta da alma podre
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