61.
Respiro
este inverno
De
nuvens desenhadas
Consumidas
em carvão
E
sei, que quando regressares
Transparente
como um sopro
Serei
apenas uma réplica
Uma
sílaba dispensável
Respiro
este inverno
De
montanhas dormentes
Que
escondem no fumo
As
tardes desnecessárias
Outrora
tão urgentes
E
sei, que se houver água
Haverá
um caminho
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