terça-feira, 28 de julho de 2020


64.

Noite, o vertical caminho
Prisão solar nas algibeiras
Procurei migalhas de estrelas
Entrelacei os nomes
Das coisas que faltam
Para sempre recordar
Um mar de céu azul poente
Um céu de vagas a escaldar
Palavras torpes, um borrão
O abraço no fim do corredor
A meta, as perdas, o chão

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