86.
Não
sei em que canto
Arrumei
as memórias
Da
tua carne feroz
Que
me surpreende ainda
Nas
horas insólitas
Em
que me desconheço
E me
observo em escorço
O
leito são nuvens brancas
Que
se dissipam na madrugada
Só
as tuas mãos húmidas e sufocantes
Me
sossegam a alma ruborizada
Continuo
sem saber como quebrar
Este
vidro sujo que nos separa
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