88.
Quão
obscuros são os dias
Agora
que a luz imperfeita
Apenas
se entranha nas fendas
E
não ousa acariciar a superfície
Nada
sei dos desígnios alheios
O
meu corpo é um tirano surdo
E a
minha alma decidiu calar-se
Hoje,
as palavras são tiradas a ferros
As
ferramentas são frouxas
Em
esconsa prisão resvalei
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